Apesar de ser uma tecnologia antiga, a agricultura irrigada por vezes é esquecida como parte importante de inovação e melhoria da produtividade. Sem dúvidas, a irrigação foi uma das principais responsáveis pela expansão da agricultura.
A irrigação é a tecnologia com potencial de gerar alto impacto para a garantia da segurança alimentar e ambiental, além da redução da fome e pobreza e geração de empregos. É uma tecnologia de extrema importância para o desenvolvimento social.
Nos períodos de seca, como temos visto em várias regiões do Brasil, a irrigação tem papel fundamental. Quando ocorrem mudanças climáticas (que podem impactar na temperatura e regime de chuvas), a tecnologia de irrigação pode ser adaptada, contribuindo para reduzir incertezas do clima e a estabilidade da produção, além de permitir acúmulo de carbono no solo, possibilitando explorar mais de um cultivo anual, por meio da adição de resíduos de matéria orgânica ao solo, o que pode contribuir para a mitigação das mudanças climáticas.
Nosso país é um dos únicos países que pode triplicar sustentavelmente a área irrigada. Hoje contamos com 8,5 milhões de hectares irrigados, sendo a nona posição do mundo.
As dificuldades para o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no Brasil certamente não são relacionadas à tecnologia. O Ministério do Planejamento produziu um relatório que identificou fatores favoráveis e desfavoráveis que podem influenciar o desenvolvimento desse tipo de agricultura.
Os fatores favoráveis levantados são: (a) demanda por alimentos de maior qualidade; (b) aumento da demanda mundial de alimentos; (c) maior nível de exigência pela preservação ambiental; (d) agravamento de eventos climáticos extremos em função das mudanças climáticas. E os desfavoráveis: (a) possibilidade de crise energética; (b) conflitos pelo uso da água; (c) limitação da expansão da capacidade de reservação de água; (d) legislação ambiental restritiva; (e) custos crescentes de água, energia e outros insumos.
Sabemos que é um desafio avançar em todos os pontos levantados no relatório. A integração efetiva e estratégica das políticas de segurança hídrica e alimentar é crucial, tendo em vista que metade da produção global de grãos poderá estar em risco por conta do estresse hídrico. Sabe-se que aumentar a produção de alimentos demanda mais água, o que pode aumentar a disputa pelo uso da mesma no meio rural pelos produtores e moradores. Por isso, a tecnologia da irrigação precisa achar meios de produzir mais sem aumentar a demanda hídrica.
Ano passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apresentou um novo Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+) com o objetivo de reduzir a emissão de carbono equivalente (CO2eq) em 1,1 bilhão de tonelada do setor agropecuário até 2030.
Por isso, para que o Brasil se consolide como produtor mundial de alimentos, é necessário garantir segurança hidráulica e energética. A irrigação deve ser a principal tecnologia para garantir estabilidade e sustentabilidade à produção de alimentos.
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